Breve histórico do programa e seu objetivo:
Tudo começa quando a fotógrafa Sirlei Bittarello foi fazer uma cobertura de um evento, lá, ela encontra Mari Cruz, responsável pela página no Facebook da Rádio Amor e Vida. Nesse evento, elas conversam, e Mari convida Sirlei para fazer parte da série da rádio com um programa online.
Porém, vamos primeiro voltar um pouco mais no passado e depois retornar a esse momento.
Quando Sirlei era pequena, por volta dos 8 anos, morava no interior do Paraná, em Palmas. Uma parente dela tinha um programa na rádio, e, como ela mesma disse, cantava como um passarinho. O pai fez um convite para ela cantar em seu programa, mas a mãe de Sirlei não deixou, e esse sonho ficou em seu coração.
Ainda criança, nas brincadeiras sobre o que queria ser quando crescia, Sirlei sempre falava que queria ter três filhos, uma Belina e ser fotógrafa. Porém, a vida não seria fácil. Quando jovem, Sirlei começou a perder a visão, ficando quase cega. Nesse período, entrei na fila para transplante de córnea e, com a graça de Deus, consegui realizar uma cirurgia em um dos olhos. Assim, a vida lhe proporcionou a oportunidade de realizar seu desejo de se tornar fotografa.
Com o passar do tempo, Sirlei começou a fotografar mesmo com um olho só, e isso ela contornou depois, pois ninguém sabia da deficiência, pois ela não deixou se abalar. Com o tempo, consegui o transplante do segundo olho. O destino ainda tinha mais para ela: mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como fotógrafa, até que um dia veio para Curitiba, onde conheceu seu atual esposo e realizou seu segundo sonho, que era ter uma Belina, mas o carro foi roubado. Com o tempo, realizou seu terceiro sonho: ser mãe, onde teve seu filho com seu atual marido, além de sua filha de um casamento anterior.
A partir daí, voltamos ao momento em que ela recebe o convite para ter um programa na Rádio Amor e Vida. Por incrível que pareça, não foi nessa ocasião que o sonho da garotinha veio à tona. Ela agradeceu a Mari, mas não aceitou. Com o tempo, as duas se voltaram em outro evento que Sirlei estava cobrindo, e lá Mari disse que era uma última chance, pois ela tinha potencial e algo queimado em seu coração, trazendo à lembrança a garotinha de Palmas com sonhos a realizar, um deles eram ter seu próprio programa. Então ela disse “sim”. Porém, quando chegou em casa, a ficha caiu: eu vou ter um programa na rádio, mas não tinha estrutura, não tinha equipamento… E como iria fazer isso? Foi um momento em que o mundo estava passando por uma pandemia. O que fazer agora?
Alguns dias depois, lembrou-se de um amigo, João José, mais como conhecido João Cristo, amigo de longa data. Ela estava ligada a ele e conversou sobre o programa, pedindo para falar com seu filho.
Vamos parar aqui e voltar um pouco no tempo para explicar o motivo de ligar para João e querer falar com seu filho. Algumas semanas antes, o marido de Sirlei comentou que recebeu um convite para participar de um clipe de uma música chamada “Ainda Bem Que Sei Cantar”, que seria dirigida e editada por Beto Felipe, um dos diretores do apresentador Ratinho, do SBT, e de Luiz Carlos Alborghetti. Junto com ele estava Ghibson Yuri, que na época ajudava Beto com vida na pandemia, arrecadando dinheiro para um senhor que estava com câncer. Beto conheceu o marido de Sirlei, Cláudio Tavares, para participar do clipe da dupla sertaneja Leonel Rocha e Campos, com a música “Ainda Bem Que Sei Cantar“.
Agora voltamos para o telefonema dela para João José. Entendeu o motivo da ligação? Não? O filho dele mexe com vídeo e edição; lembrando que ele fez um clipe, ela pensou: “Vou pedir ajuda dele para começar esse projeto”, ligando para o pai porque não tinha tanta intimidade com o filho. João disse que sim e já passou o contato de Ghibson para ela. Marcaram então uma reunião e ficaram decididos que o programa se chamaria “Olha Ela”.
Preciso voltar à história para explicar o porquê de “Olha Ela”. Voltamos algumas semanas atrás da reunião, onde Sirlei Bittarello estava dormindo e teve um sonho com sua mãe. Ela estava em um lugar calmo e sereno que trazia paz. Ela viu andando, e uma multidão atrás dela. Ao olhar para a área, sua mãe específica para Sirlei: “OLHA ELA! OLHA ELA!” Com esse sonho, ela despertou e anotou o nome.
Voltamos, então, para a primeira reunião, onde tudo começa. Decidimos, então, a data: 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E foi assim que, com um notebook usado, duas câmeras C920 da Canon e um microfone conectado ao PC, o programa “Olha Ela” começou. Passados seis meses de programação na Rádio Amor e Vida, Ghibson foi até a casa de Beto Felipe, e, durante uma conversa, Beto comentou sobre ir para a TV e que tinha um local e uma amiga ideal para indicar. Foi aí que recebemos o convite para ingressar na CWBT, que é a NET/Claro TV fechada, canal 05. Terminando o contrato de um ano com a rádio, decidimos nos concentrar 100% na TV, produzindo um programa diferenciado.
Assim, reinventamos um formato de rádio, como um podcast, para um programa de bate-papo. Porém, Sirlei e Ghibson ainda não estavam satisfeitos; faltava algo. Foi aí que recebemos o convite da sexóloga e psicóloga Nara Doné para cobrir um evento dela, o lançamento do livro “12+1 Erros no Casamento”. Eles foram ao Caminho do Vinho, localizado em São José dos Pinhais, para cobrir o evento. Já no final do evento, uma moça veio ao encontro de Ghibson e perguntou se eles cobriam os eventos e se poderiam fazer uma propaganda do café colonial dela. Isso foi o primeiro contrato deles.
Vamos parar aqui e voltar um pouco atrás, para explicar por que o programa estava se reinventando. Após sair da rádio, Ghibson começa a se dedicar ao aprendizado da direção de TV. Nesse período, ele começa a participar do grupo de dramaturgia da obra “Evangelizar”, aprendendo como se comportar diante das câmeras e muitas outras coisas na área de direção e produção em TV. Com a ajuda de Beto Felipe, ele começa a estruturar o programa, passando de um podcast para um estilo de entrevista. Na Red TV, estava transmitindo o programa “Geraldo Povo”, e Ghibson começou a assistir e ver a dinâmica do apresentador e da diretora. Um dos quadros que o selecionado foi onde Geraldo contou histórias. Foi aí que, conversando com Sirlei, eles decidiram contar a história do empresários e depois falar sobre sua empresa ou negócio, mas ainda não tinham feito esse formato.
Voltando ao Café Colonial da Dulce, eles disseram que gostariam de fazer a propaganda dela, mas de uma maneira diferente, contando sua história e complementando com o estabelecimento. Ela achou bem diferente, mas topou fazer. Esse foi o primeiro programa na TV no formato que, alguns meses mais tarde, ganhou o prêmio de melhor programa de TV de Curitiba. Após assinar o contrato, gravamos o programa contando a história da Dulce, e se você estiver curioso, pode ver esse programa em nosso canal no YouTube. Todos os programas estão lá.
Após esse programa com a Dulce, as portas foram se abrindo, e começamos a cobrir eventos de lançamento de livros, inauguração de estéticas e lojas. Começamos a participar de grupos de networking feminino, e foi então que Sirlei teve a ideia de usar o programa para ajudar outras mulheres. Foi então que, em um ano, gravamos mais de 60 programas gratuitamente, por conta do sonho de ajudar mulheres e contar suas histórias. Porém, tivemos um problema: estávamos tendo gastos demais, pagando a TV e deslocando-nos até as pessoas. Quando o programa ia ao ar ou postávamos no Instagram, não tinha interação. Foi aí que Sirlei decidiu voltar a trabalhar na empresa dela e do marido, e ficamos mais de seis meses sem programação. Para piorar, o computador que tinha os programas teve um problema, e acabamos quase perdendo todos os programas gravados. Mas, como havia um HD, colocamos tudo dentro para conseguir colocar no ar.
O tempo foi passando e, em um evento feminino, Ghibson e Sirlei conheceram Karla Costa, que era apresentadora de um programa em outra emissora e tinha um programa na internet e uma empresa que era ciclo de negócios. No dia em que se conheceram, Sirlei gravou um vídeo com Karla e vice-versa. Passados alguns dias, Karla entrou em contato pedindo a gravação. Conversando com Ghibson, ele fez o convite para Karla participar do programa “Olha Ela”. Foi aí que nasceu uma parceria entre o programa “Olha Ela” e o Ciclo de Negócios, criando o quadro “Ciclo na TV”, que atualmente atua como uma plataforma de networking empresarial isolada.
O programa já recebeu duas premiações como destaque de melhor programa de TV com voto popular, além das premiações que a apresentadora, Sirlei Bittarello, já ganhou reconhecimento por seu trabalho. Hoje, o programa “Olha Ela” já está consolidado como um dos programas mais requisitados para cobrir eventos e contar histórias de mulheres no Brasil.
Seja muito bem-vindo ao nosso programa, onde o sonho de uma menina se torna realidade para outros sonhos!